Por vezes não sussurramos nem para nós
mesmos o que tanto ansiamos... Temos medo de pensar ou de ouvir: Você é um louco.
Sim, tememos os riscos, mas que aventura vamos experimentar se não nos
arriscarmos? Porque, como dizem minha cunhada Bruna e minha amiga Cida, “o ‘não’,
nós já temos”.
Talvez viver seja pra quem tem coragem de buscar o ‘sim’ – quando se
pensou que o ‘não’ era o fim do caminho – e não deixar que os fantasmas do ‘se’
roubem as pernas que nos levarão na busca pelos nossos desejos...
Penso que na vida é melhor carregar as feridas dos tombos levados do que
jamais ter brincado. É olhar nos olhos de quem se procura para ver o que está
escrito em seu brilho, tendo a coragem de viver o momento do encontro que pode
definir um caminho. É construir pontes para que amigos e amores cheguem.
Medo, sim, ele fica presente, mas... e daí?
Melhor é acolhê-lo. E ainda que suas mãos estejam vacilantes,
aconchegue-o junto ao peito. Quem sabe, ao ouvir o coração batendo, o medo se acalme,
como a criança se acalma ao reconhecer as batidas tão conhecidas do coração da
mãe?
E assim, quando ele se acalmar, a gente mostra pra ele quem é que manda.
Por isso, vá! Corra na direção dos seus sonhos e, se não for possível,
ande; e, se não for possível, ore. E se for possível, faça tudo isso.
Certamente verá que, na estrada desta viagem tão fascinante que é a vida,
correr, ou caminhar, ou orar, tudo vai fortalecer suas pernas para ir muito
mais adiante. E ainda que a rota mude, o que importa?
Terá descoberto que viver é maior do que qualquer coisa que se possa
perder ou ganhar.
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