Um silêncio tácito demarca a linha tênue e invisível que separa nossos mundos. Chegamos próximos, mas longe o bastante para permanecermos distantes.
Entre nós uma sensação encantadora e lúdica, que faz brotar um silêncio que nos une em um beijo, em que as nossas bocas jamais encontra.
E assim seguimos no real de nossas vidas, no vazio que preenchermos com o impossível, porém convictos, de que o chão que pisamos é mais firme, do que as nuvens que viajam no céu das ilusões.
Porém, seguimos sonhando com o que tanto queremos, mas que não habita o real, sentindo nos lábios o gosto saudoso do beijo do nunca.
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