Quem dera que as flores fossem apenas para enfeitar jardins,
e jamais velórios de pessoas que amamos.
Quem dera que os rios
corressem só para mar, mesmo com obstáculos, e jamais fossem contaminados com lama que
os homens poderiam controlar;
Quem dera os amigos fossem sempre bem vindos, sem nenhuma
expressão de dor ou espinho;
Quem dera a verdade
imperasse, mansa e suave, poderosa e
majestosa, controlando assim nosso mundo que carrega caixas fechadas, por
lembranças que já esquecemos, pesando assim nossa alma.
Quem dera que todas as insônias fossem porque a alma está
feliz, e, desperta pelos sonhos que sonhara outrora, contemplando com o
olhar infantil o brinquedo novo que desejara.
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