Eu passei pelos mesmos lugares, mas eu já não era a mesma... E o sorriso antes tão infantil e franco, agora guarda a discrição de um adulto.
E nas estradas que agora ando, percebo que ao ouvir a mesma história, agora, ressoa-me com um fisgo de dor que jamais pensei sentir. É que aprendi a ler nas entrelinhas a fala que jamais foi ouvida. E me assustei com a maldade refinada daqueles que fiz tão perto... descobrindo que o outro tão amado... sem amor estava.
A verdade é que a vida forja em nós, quem jamais pensamos ser um dia... e o coração aberto como uma janela sem vidros, agora trancado está, para o próximo que se fez estranho...
E me angustio frente a minha criança que vai morrendo... é que o adulto, esse que deixa de acreditar nas histórias encantadas, nasce, as vezes, tão sufocado pela desesperança.
Mas, luto bravamente, para que o adulto que nasce, segure com força a criança que trago dentro do peito. Ah... não se pode deixar a criança ir quando se perde amigos que pensávamos ter... é sempre preciso seguir.
E descobri que a vida que nos leva aos mesmos lugares, e, que nos faz ser, sempre traz e trará leais amigos.
E, estes que chegam, fortalecem as mãos cansadas, e nos ajudam a segurar a criança que não queremos perder dentro da gente.
E, hoje, agradecida me rendo a Deus por renovar minha esperança através de vocês: Cida, William e Orlando. Amo vocês.
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