Às
vezes vivemos noites tão escuras que nem a perspectiva do amanhecer parece
trazer algum conforto para a alma. O sofrimento é tanto que em vão tentamos
descrevê-lo! O corpo dói, o coração fica apertado no peito, como se estivesse
seguro por mãos que o esmagassem com força, por vezes um suspiro é arrancado do
íntimo e você se assusta com a intensidade dele. Às vezes, as lágrimas surgem
espontaneamente; ainda que tentemos não chorar, elas, teimosas, molham o rosto;
outras vezes, elas secam e em vão buscamos chorar a angústia que nos oprime, e
descobrimos que estamos como nascentes cujas matas ciliares foram destruídas. Percebemos
que muita coisa morreu dentro da gente, apesar de estarmos vivos, e a dor que experimentamos
nos transforma em outra pessoa, ficando a sensação de desconforto. Agora
convivemos com um estranho dentro de nós...
Em
relação a Deus, podemos pensar: ‘bem que Ele poderia ter nos livrado daquela
situação, não é Ele poderoso e soberano?’... Porém, não ousamos falar! O temor
que nos resta diante de um Ser Poderoso sem misericórdia não nos permite
verbalizar, e em sociedade seríamos certamente repreendidos.
Passamos
então a conviver com uma raiva mantida sob um véu de tule, que na verdade não a
oculta – embora seja essa a sensação psicológica – e, na medida em que assim
vamos seguindo, desenvolvemos uma indiferença que nos torna tão frios como os
túmulos de mármore nos tempos de inverno.
E vamos ficando secos da vida abundante prometida4, porque os
rios de águas vivas que correm dentro daqueles que creem em Jesus, como dizem
as Escrituras5, estancaram-se em nós “de repente”.
A morte, essa indesejável, torna-se um anseio não
confessado. Contudo, o que se revela nas entrelinhas das nossas palavras é que morrer
é muito melhor do que viver, e se o Todo-Poderoso nos permitisse, ah... se Ele
nos consentisse... que alívio seria!
A
igreja, antes tão importante, agora perde o valor, deixamos de ir ou, se continuamos
a frequentar os cultos, é por causa do hábito religioso adquirido e por ser o
único meio social a que estamos acostumados, porém não queremos comunhão: na
verdade, a tememos. É claro que isso também não expressamos, certamente
escandalizaria muitos.
E
adoecidos seguimos, sufocando o choro, a angústia seca de lágrimas e a raiva
disfarçada de ironia. Mas, se assim nos encontramos, precisamos de forma
urgente – “pra ontem” – buscar ajuda.
Esse livro foi escrito por
quem assim já viveu, mas que voltou a beber na fonte das águas vivas. E eu o convido
a essa leitura, que não precisa ser sequencial, pois cada capítulo trata de um
tema, com o único desejo de que A Vida prometida por Jesus volte à sua vida.
*Caso queira adquirir o livro é só entrar em contato por what'sapp 62 82385297(tim) no facebook e na fan page.
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