sexta-feira, maio 27, 2016

Trecho da Introdução



Às vezes vivemos noites tão escuras que nem a perspectiva do amanhecer parece trazer algum conforto para a alma. O sofrimento é tanto que em vão tentamos descrevê-lo! O corpo dói, o coração fica apertado no peito, como se estivesse seguro por mãos que o esmagassem com força, por vezes um suspiro é arrancado do íntimo e você se assusta com a intensidade dele. Às vezes, as lágrimas surgem espontaneamente; ainda que tentemos não chorar, elas, teimosas, molham o rosto; outras vezes, elas secam e em vão buscamos chorar a angústia que nos oprime, e descobrimos que estamos como nascentes cujas matas ciliares foram destruídas. Percebemos que muita coisa morreu dentro da gente, apesar de estarmos vivos, e a dor que experimentamos nos transforma em outra pessoa, ficando a sensação de desconforto. Agora convivemos com um estranho dentro de nós...

Em relação a Deus, podemos pensar: ‘bem que Ele poderia ter nos livrado daquela situação, não é Ele poderoso e soberano?’... Porém, não ousamos falar! O temor que nos resta diante de um Ser Poderoso sem misericórdia não nos permite verbalizar, e em sociedade seríamos certamente repreendidos.
Passamos então a conviver com uma raiva mantida sob um véu de tule, que na verdade não a oculta – embora seja essa a sensação psicológica – e, na medida em que assim vamos seguindo, desenvolvemos uma indiferença que nos torna tão frios como os túmulos de mármore nos tempos de inverno.  E vamos ficando secos da vida abundante prometida4, porque os rios de águas vivas que correm dentro daqueles que creem em Jesus, como dizem as Escrituras5, estancaram-se em nós “de repente”.
 A morte, essa indesejável, torna-se um anseio não confessado. Contudo, o que se revela nas entrelinhas das nossas palavras é que morrer é muito melhor do que viver, e se o Todo-Poderoso nos permitisse, ah... se Ele nos consentisse... que alívio seria!
A igreja, antes tão importante, agora perde o valor, deixamos de ir ou, se continuamos a frequentar os cultos, é por causa do hábito religioso adquirido e por ser o único meio social a que estamos acostumados, porém não queremos comunhão: na verdade, a tememos. É claro que isso também não expressamos, certamente escandalizaria muitos.
E adoecidos seguimos, sufocando o choro, a angústia seca de lágrimas e a raiva disfarçada de ironia. Mas, se assim nos encontramos, precisamos de forma urgente – “pra ontem” – buscar ajuda.
Esse livro foi escrito por quem assim já viveu, mas que voltou a beber na fonte das águas vivas. E eu o convido a essa leitura, que não precisa ser sequencial, pois cada capítulo trata de um tema, com o único desejo de que A Vida prometida por Jesus volte à sua vida. 

*Caso queira adquirir o livro é só entrar em contato por what'sapp 62 82385297(tim) no facebook e na fan page.


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