Tão cheia de leite e veneno, tão amarga, tão doce,
Tão vida essa vida da gente.
É estranho essa roda que roda sempre sobre o mesmo caminho,
Que não descobre o novo, não cria, não se faz enquanto se
vai indo,
Que não responde a dor da alma que anseia por uma vida,
Ainda que já tenha desacreditado do caminho.
É estranho esse estranho tão pertinho...
Tão amigo e inimigo que se faz tão doce.
Que me embala ao mesmo tempo em que me rouba a alegria de ser eu.
Eu sigo com minhas dores e cores.
Eu sigo nessa vida tão gente,
Com os pés machucado pelo caminho
Com a alma cansada da mesma espada,
e com o coração pedindo calma.
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