Perdão meus amigos on line, principalmente as
mães, por não gostar desta data em especial. Na verdade, cada vez mais vou
ficando embirrada com tanto comércio.
Concordo
que as datas podem ser usadas como um momento de reflexão, de avivar as lembranças,
mas, mesmo sabendo isto, continuo não gostando.
A maioria dos textos com este tema acho enfadonhos! Afinal, mãe
cansa, mãe chora de raiva, mãe erra no educar, mãe tem vontade de sair correndo
e nunca mais voltar, mãe tem que segurar o ar quando os filhos insistem em
manter o quarto desarrumado, e desconfio que mãe, de vez em quando, só não
quebra o computador, o telefones, ipods, tablets (tantas outras tecnologias)
porquê foram elas mesmas que compraram.
O que sei é que mãe é gente! E fico impressionada
com tantas mãe neuróticas diante destas expectativas sociais absurdas que são
colocadas sobre elas. Não é brincadeira tentar ser deus na vida de gente que tem liberdade
de fazer suas escolhas.
Talvez por isso, o tempo todo sentem-se culpadas.
Se os filhos dão certo foi porque absorveram bem a educação que receberam, mas
se não... Serão levadas para a cruz, podem ter a certeza. E, até mesmos os
filhos a acusarão de que não foram nada porque elas não os educaram direito. É mesmo o cúmulo da falta de responsabilidade
diante da própria vida!
Por tudo isso não gosto desta data!
Mas, ser mãe eu gosto! E sendo a vida um extraordinário
presente, é mesmo um privilégio ser instrumento de Deus para trazer ao mundo um
ser humano. Também gosto do amor que podemos sentir por um filho. É algo que não
tem medida, por eles caminhamos a segunda, terceira, quarta... E tantas outras
milhas.
E, para as mãe que gostam de ser
mãe como eu, desejo um dia bem feliz!
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