Quando um projeto é movido por mágoas que trazemos do passado, nossos relacionamentos correm um grande risco de morrer.
Jefté queria vencer a qualquer custo os amonitas porquê desejava ser chefe dos seus irmãos, que um dia o havia expulsado da casa do seu pai, por ser ele filho de um prostituta, certamente, cananéia.
Movido pelo orgulho ferido, prometeu ao Senhor oferecer em holocausto, a primeira pessoa de sua casa que saísse ao seu encontro quando retornasse da guerra. Para seu desespero, sua única filha, é quem vai ao seu encontro ( Juízes 11) .
Para quem perdeu um filho sabe que essa dor não tem nome, agora como descrever o que viveu Jefté por ter sido ele o responsável direto pela morte da sua filha?
A história relata que Jefté liderou por muito pouco tempo, apenas seis anos, e morreu. Teria sido o seu sofrimento emocional a causa da sua morte tão rápida? Eu creio que sim. A tão desejada vitória de Jefté que o fez chefe de quem um dia o humilhou, agora, não era suficiente para aplacar a dor da culpa pela morte da sua filha.
Na verdade, qualquer projeto motivado por mágoas não pode ser bem sucedido. Não compensa conquistar lugares, títulos, bens, e perder nossos relacionamentos mais queridos.
Que o Senhor nos ajude! Que as nossas dores não sejam o motor dos nossos projetos pessoais, e as nossas mágoas, não nos roubem o que de melhor possuímos.
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