Não
vale a pena ignorar a injustiça!
Ela, pode fermentar guerras. Mas, se ignoradas,
não devemos nos assustar com as batalhas nascidas.
Veja
como os benjamitas por não buscarem a justiça, quando os homens de Gibeá
violentaram a esposa de um levita ao ponto de matá-la, provocaram o massacre de
um exército, além da destruição de cidades. A matança foi tão grande que nem
seus animais foram poupados. E eles, quase foram extintos como tribo de Israel.
E tudo nasceu porque eles ignoraram a injustiça (Juízes 19,20).
A
injustiça é mesmo coisa que não se brinca. E, mesmo aquelas que se apresentam
como uma simples goteira, no passar do tempo, ela enche de ira o tanque do coração.
Suscitando assim, no comum da vida, guerras que nasceram de coisas que vimos,
mais não buscamos tratar.
Basta,
tratar um filho melhor do que o outro, para que o ódio possa se tornar uma possibilidade entre irmãos. Se a desigualdade social impera, é certo que a violência vai crescer, e nós seremos reféns em liberdade.
Se o chefe abusa do poder, não demora que os liderados os sabotem, ainda que
seja cuspindo na xícara de café. Se o marido se apropria de forma indevida de ser o
cabeça do lar, oprimindo sua esposa, é certo que o amor vai morrer, e uma
mulher estrategista nascerá para se aliar aos filhos, aos parentes, aos de
fora, para tirar dele, o que ele, nem em sonho imagina.
Subestimar a injustiça não é sábio. Seja grande ou pequena aos nossos olhos, é certo que traz em si a semente das mais cruéis batalhas.
Que o Senhor da justiça, nos faça livres de ignorá-la
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