A instrução
era clara. O Senhor ordenava a Saul e ao seu exército, destruir todos os
amalequitas e tudo quanto eles possuíam, porque no passado, eles tinham feito mal a Israel, quando
peregrinavam no deserto. Contudo, Saul e seu exército desobedeceram poupando tudo o que era
bom aos seus olhos.
Quando
confrontado por desobedecer, se defendeu dizendo que os soldados
preservaram o melhor das ovelhas e bois para sacrificarem ao Senhor. O
engraçado é que Saul não diz para Samuel que outras coisas haviam sido
poupadas, afinal, o texto nos informa, que guardaram tudo o que era bom dos amalequitas (ISamuel
15:7).
Saul, além de não dizer toda verdade a Samuel, ainda
fez um discurso “piedoso”, dizendo que as ovelhas e bois, eram para ser ofertadas ao Senhor. Na verdade, o
que Saul desejava era manter com ele as riquezas que o Senhor havia mandado aniquilar,
e acreditando que o seu plano era melhor do que o plano do Senhor, fez o que
desejou em seu coração. Afinal, para que aniquilar riquezas se podiam usá-las?
Nesta
história o que me assusta, é a certeza de que a inclinação do coração de Saul é uma realidade
que habita dentro de mim. E, muitas vezes sou tentada a pensar que os meus
planos são melhores do que os planos de Deus.
Que loucura!!!
Afinal, nós os
humanos, não enxergamos nenhum um palmo a frente do nosso nariz.
Por
acreditar nos seus planos, o rei Saul, perdeu o reino de Israel, e passou a
viver atormentado por um espírito maligno. E o que é
mais triste em sua história, é que Deus não tinha preparado um final infeliz para
Saul. Deus tinha dado a ele qual o melhor caminho a seguir. A instrução era
clara.
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