Dos dias em que se acreditou ter planta cultivada, ficou apenas, a mais cruel certeza, de que só foi plantada por um, e só por ele cuidada, mas, tem planta que só floresce se regada a dois.
Na mesa, só restou o silêncio incomodado da falta de intimidade, que esvazia qualquer palavra que se pense em falar. E, os gestos calculados minuciosamente pela falta de estar em casa, carimba, o mais pesado silêncio, que nos convida ir embora. E iremos, assim que for possível se levantar.
É estranho, o estranho um dia conhecido.
No coração, a sensação de não ter visto o óbvio. Mas, nisto reside consolo, afinal, o óbvio nem sempre é possível ser discernido.
E fica entre o passado e o presente, os escombros da tempestade que se fez tornado. E isto acontece, todas as vezes que se perde o limite do onde se pode ir com o outro.
Então, muito cuidado.
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