Oi gente, nesta quarta sigo falando sobre o perdão.
Se perdoar é um destino de quem escolheu viver com o coração leve, sem o peso da mágoa, então, necessário é compreender que toda viagem a um destino, guarda rotas que não devem ser transitadas. É que existe na geografia da vida a terra da inimizade.
Nela mora pessoas que amam a guerra mais do que a relação. E elas fazem da violência física ou quem sabe, da sutil agressão psicológica, sua única linguagem.
Nesta terra, desconfio, só mora gente que gosta de gente fantoche.
Se não diz o que querem ouvir, se não escolhe o que lhes agradam, se não faz o que é mandado, saiba, não importa o quê ou o tempo em que viveram juntos, conhecerá a descortesia que um inimigo é tratado.
Estas pessoas costumam sugar tudo o que o outro têm. Pobre se torna a vida de quem plantar os pés na terra da inimizade. Abrigará em si mesmo a morte do sorriso sincero, da espontânea alegria que mantém o coração leve.
É preciso, urgente, sair logo desta terra!
Pode ser fatal não compreender que perdoar nem sempre significa conviver.
Nesta geografia da vida que tem a terra da inimizade haverá momentos que seguir sozinho é a única opção na trilha para se alcançar o destino do perdão, já que o outro não consegue dar o respeito que tanto requer para si.
Se para conviver é preciso negar o sentimento, sempre dizer sim quando se quer dizer não, a estrada então é da anulação e não a do perdão.
Quem negocia o tempo todo seus valores, o que pensa, o que deseja, se perde no desvio da raiva, do medo e da dor. Embora pareça ter companhia, a muito tempo está só.
Ah... Quantas mulheres apanham dos seus maridos como se fossem crianças desobedientes. Convivem com o desprezo diário revelado nas palavras sem ternura, na infidelidade declarada, na exigência de ser empregada. A elas é negado a consideração do lugar que em que ocupam, como se valor não tivessem.
E milhares de mulheres neste Brasil "pacífico", tentam conviver com quem a violência é a única linguagem conhecida. Dói com sangria, ver suas vidas perdidas nos "tapas" de todo dia.
E como elas, tantas outras pessoas que vivem presa a falsa ideia de que perdoar é sempre con-viver, necessitam pra ontem, aprender com o rei Davi a salvar a suas próprias vidas.
Ele ao ser perseguido por Saul que estava determinado a matá-lo, fugiu por mais de 10 anos. Teve por preciosa a vida recebida e por ela lutou, dando a si a oportunidade de viver em paz com quem foi possível. Mas, este bravo guerreiro nunca desviou o coração do destino do perdão. Tendo em suas mãos a possibilidade de executar vingança, não o fez, havia decidido viver sem o peso da mágoa.
Infelizmente, ainda que se deseje manter a paz com todos, nem sempre será possível, e quando isto acontecer, quando os esforços forem em vão, permita-se sair da terra da inimizade, sem jamais perder a direção do seu destino escolhido.
Na semana que vem seguimos...
Roseli de Araújo
Psicóloga clínica
Agendamento para consultas
(62) 982385297
Se perdoar é um destino de quem escolheu viver com o coração leve, sem o peso da mágoa, então, necessário é compreender que toda viagem a um destino, guarda rotas que não devem ser transitadas. É que existe na geografia da vida a terra da inimizade.
Nela mora pessoas que amam a guerra mais do que a relação. E elas fazem da violência física ou quem sabe, da sutil agressão psicológica, sua única linguagem.
Nesta terra, desconfio, só mora gente que gosta de gente fantoche.
Se não diz o que querem ouvir, se não escolhe o que lhes agradam, se não faz o que é mandado, saiba, não importa o quê ou o tempo em que viveram juntos, conhecerá a descortesia que um inimigo é tratado.
Estas pessoas costumam sugar tudo o que o outro têm. Pobre se torna a vida de quem plantar os pés na terra da inimizade. Abrigará em si mesmo a morte do sorriso sincero, da espontânea alegria que mantém o coração leve.
É preciso, urgente, sair logo desta terra!
Pode ser fatal não compreender que perdoar nem sempre significa conviver.
Nesta geografia da vida que tem a terra da inimizade haverá momentos que seguir sozinho é a única opção na trilha para se alcançar o destino do perdão, já que o outro não consegue dar o respeito que tanto requer para si.
Se para conviver é preciso negar o sentimento, sempre dizer sim quando se quer dizer não, a estrada então é da anulação e não a do perdão.
Quem negocia o tempo todo seus valores, o que pensa, o que deseja, se perde no desvio da raiva, do medo e da dor. Embora pareça ter companhia, a muito tempo está só.
Ah... Quantas mulheres apanham dos seus maridos como se fossem crianças desobedientes. Convivem com o desprezo diário revelado nas palavras sem ternura, na infidelidade declarada, na exigência de ser empregada. A elas é negado a consideração do lugar que em que ocupam, como se valor não tivessem.
E milhares de mulheres neste Brasil "pacífico", tentam conviver com quem a violência é a única linguagem conhecida. Dói com sangria, ver suas vidas perdidas nos "tapas" de todo dia.
E como elas, tantas outras pessoas que vivem presa a falsa ideia de que perdoar é sempre con-viver, necessitam pra ontem, aprender com o rei Davi a salvar a suas próprias vidas.
Ele ao ser perseguido por Saul que estava determinado a matá-lo, fugiu por mais de 10 anos. Teve por preciosa a vida recebida e por ela lutou, dando a si a oportunidade de viver em paz com quem foi possível. Mas, este bravo guerreiro nunca desviou o coração do destino do perdão. Tendo em suas mãos a possibilidade de executar vingança, não o fez, havia decidido viver sem o peso da mágoa.
Infelizmente, ainda que se deseje manter a paz com todos, nem sempre será possível, e quando isto acontecer, quando os esforços forem em vão, permita-se sair da terra da inimizade, sem jamais perder a direção do seu destino escolhido.
Na semana que vem seguimos...
Roseli de Araújo
Psicóloga clínica
Agendamento para consultas
(62) 982385297
Texto muito bom, que Deus nos ajude ser uma verdade em nós, Deus abençoe Dra.Roseli pelas suas palavras!
ResponderExcluirAmém.
ExcluirSábias palavras. Tendo em vista que o não perdão prejudica muito mais o ser do que os próprios não perdoados. Não criei tormentos para vós.
ResponderExcluirGislean, o perdão é mesmo libertador. Seja bem vindo na minha casa on line.
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