Os
pais, sendo eles mocinhos ou vilões, são instrumentos para nos trazer a vida. A vida é a nossa riqueza mais valiosa, o maior
dom que recebemos, embora, anda meio desprezada hoje em dia.
Diante
desta verdade, é fato que os pais nada devem aos seus filhos. Contudo, a crença
de que os pais devam para os filhos a possibilidade de serem felizes é algo
bizarro em nossos dias, porém tratado como o natural.
O
trágico desta crença é que normalmente os pais não conseguem conceituar para si
mesmo o que seja essa tal felicidade. E empurrados pelo visível mundo do
consumo, ensinam seus filhos que são eles devedores de tudo o que o mercado
lhes impõem. A consequência mais nefasta desta crença, são filhos cheios de
direitos e vazios de responsabilidades. Coisa terrivelmente triste!
E
pessoas com direitos demais pensa que tudo gira em torno delas. Se algo vai
anti-horário do que deseja, debate-se em birra, até, em corredor de
supermercado. Indivíduos com muitos direitos são melindrosos, se ressentem com
o pouco... Nos pais avançam com tapas. Então, assistimos embasbacados a morte
da noção de autoridade.
Os
pais apatetados ficam, afinal, eles tornaram-se escravos dos filhos senhores, por
concordar e ensinar aos filhos que eles merecem até o que não conquistaram.
Sofremos
a olho nu a crise de autoridade, e tudo começou quando os pais deixaram de
acreditar que são autoridade sobre a vida de seus filhos, tornando-se deles escravos, a trabalhar para sua felicidade, perdendo a
função principal na vida deles, que é de ensiná-los o domínio das suas
vontades.
E
atônitos vemos nascer uma geração de Neros!!!
Gente capaz de matar os da própria casa para ter o que se quer.
É
mesmo coisa terrivelmente triste!!!
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