quarta-feira, novembro 13, 2019

o amor romântico - Seus propósitos, seu perigo.

http://jaquelinecenci.com.br/familia/casais/como-escolher-seu-parceiro-a-ideal

Sim, as suas carícias são mais agradáveis
    que o vinho. Cantares 1:2b
Nascemos com a necessidade do colo, do aconchego, do abraço, do cafuné, do sorriso dos pais e das suas palavras de incentivo.
Crescemos. Portanto, por toda a vida vamos carecer de relações afetivas que supram essas necessidades.
Quando chegamos na adolescência descobrimos que o corpo é uma fonte de prazer que guarda lugares que produzem sensações mágicas. É o despertar do amor Eros.
Este amor floresce com dois grandes propósitos.
 O primeiro: Cumprir o instinto da perpetuação da espécie.
 O segundo: Satisfazer a necessidade do toque – dos afetos.
Este é um momento perigoso. Pois o corpo está pronto, entretanto, ainda falta muito para que o amor Eros seja vivido de forma a preencher estas duas necessidades sem produzir estragos. A verdade é que os seres humanos levam tempo para amadurecer e viver com equilíbrio o amor Eros.
E o perigo está na química explicada pela ciência, que compara o apaixonado ao doente mental – A paixão altera a percepção da realidade, podendo produzir um olhar distorcido sobre o que de fato se busca para preencher esses propósitos.
O que nos leva a considerar o quanto é importante ter cuidado na hora da escolha do companheiro para se viver o amor Eros.
Sulamita aponta um caminho ao compartilhar que encontrou um amado cujas carícias eram mais agradáveis do que o vinho.  Seu amado lhe trazia alegria. Ele veio para somar em sua vida. Ele era no mínimo muito educado, pois qual amor que não guarda em sua prática a educação?
Por esta razão, um recado às mulheres: Não aceitem menos. Lembrem-se das palavras do padre Fábio de Melo ao dizer que a mulher não deve aceitar apanhar se compreendeu o quanto foi amada por Jesus na cruz do calvário.
Na busca pelo amor Eros é preciso buscar quem vai respeitar a necessidade humana das “carícias agradáveis”. É preciso tempo para encontrar aquele ou aquela à qual vamos pedir que ‘nos leve para sua recâmara’, pois, a intimidade do quarto, só é vivida com alegria se o trato diário for cheio de ternura.
Roseli de Araújo
Escritora e psicóloga clínica

Um comentário:

Obrigada pelo seu comentário