Todos estão confusos. Sentem-se
vazios... A vida sem a presença do mestre Jesus os deixava com a sensação de
não saber ao certo o que fazer.
Dentre eles, Pedro tinha o
coração ainda mais dolorido. É difícil enfrentar a realidade de ser menos,
quando se pensou, ser mais. Pelo mestre, acreditou que conseguiria dar a
própria vida. Mas, como todos os outros, o negou.
Naquela noite, sentindo um peso
no peito frente ao futuro que nada o acenava. Ele disse, ‘vou pescar’. Os
outros discípulos que estavam na praia juntaram-se a ele. Afinal,
eram homens do mar, antes de andar com o mestre. E como também não sabiam como
recomeçar, fazer o que se sabe podia ajudar a encontrar de volta o caminho.
Eles pescaram a noite toda. Nenhum peixe apanha.
Exaustos e com fome, retornam à praia ao amanhecer, ainda mais confusos...
vazios...
Mas, o mestre Jesus estava na praia. Contudo, os
sentimentos confusos, ansiedade quanto ao futuro, a fome presente, o cansaço de
lutar e nada ter, roubaram deles ver o que tanto precisavam. Eles não o
reconheceram.
Mas, Jesus estava na praia naquele amanhã, em que a
esperança, parecia uma fumaça a se perder no tempo.
Não se esqueça.
Naquela manhã, Jesus estava na
praia.
Psiu... vou repetir:
Naquela manhã, Jesus estava na praia.
Roseli de Araújo
Escritora e Psicologa
(texto baseado em João 21)
Lindo texto, que fala ao coração
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