Há quem diz que não tem tempo nem para
respirar. Que pena!
Abrimos o computador, se dez segundos
passam, temos certeza que está com problema.
Se o celular ou computador trava,
desesperamos, não importa o tempo que não funcionou.
Se a fila de espera em qualquer lugar
nos fizer aguardar mais de 5 minutos (sendo otimista), já queremos brigar pelos
nossos direitos.
Se o semáforo tem um minuto, sentimos
que perdemos muito mais tempo.
Se o outro tentar nos explicar algo, meu
Deus, como gostaríamos de acelerá-lo, como fazemos com nossos áudios do
celular.
Até mesmo as férias não cedem lugar às
pausas. Precisamos de mil passeios. Tempo livre? Nem mesmo para descansar.
E como ansiamos gastar apenas o tempo de
um clique para quase tudo...
Costumamos pensar que é chique ter uma
agenda lotada, embora o tempo todo, reclamamos da “vida moderna”.
E o engraçado é que sentimos culpa quando não temos nada para fazer. É que a pressa nos convenceu que nos levará a algum lugar, enquanto nos rouba os espaços de agora. Por vezes, forja em nós um esvaziamento por dentro, enquanto fazemos tanto por fora.
O corpo sempre grita que a pressa esgota, mas fingimos não escutá-lo. Sem tempo até para respirar, como perceber que a vida vai nos escapando?
É uma grande verdade! As vezes achamos que somos donos do tempo, esquecendo que o tempo certo é o de Deus!
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